Presidente chileno propõe 'acordo social' em resposta a protestos no país
Piñera disse que vai ser reunir na terça com presidentes de partidos para buscar um acordo com 'melhores soluções aos problemas que afligem os chilenos'
Foto: Reprodução/Twitter
O presidente chileno, Sebastián Piñera, propôs na noite desta segunda-feira (21) um "acordo social" para solucionar as demandas expressas durante as intensas manifestações que duram dias e deixaram 11 mortos em todo o Chile.
"Amanhã (terça) me reunirei com presidentes de partidos, tanto do governo quanto da oposição, para poder explorar e oxalá avançar para um acordo social que permita a todos nos aproximarmos com rapidez, eficácia e também responsabilidade para melhores soluções aos problemas que afligem os chilenos e as oportunidades que merecem nossos compatriotas", afirmou o presidente em mensagem pública.
O presidente completou dizendo que."Reconheço e valorizo o direito de todos os chilenos e chilenas a se manifestarem pacificamente. Compreendo, compartilho e escutei com atenção e com empatia suas carências, suas dores, seus problemas, seus sonhos e suas esperanças de uma vida melhor para vocês e para sua família", disse Piñera.
Todavia, ele criticou alguns participantes dos protestos, que considera "um pequeno grupo de delinquentes" responsáveis por destruição, e afirmou que o estado de emergência foi estendido às regiões do Atacama e Los Lagos.
"Mas uma coisa muito distinta é a brutal violência e destruição que têm desatado pequenos grupos de delinquentes, com organização e com meios, e que planejam com particular alevosia e maldade", afirmou o presidente.