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Presidente da Comissão Ética da Presidência é acusado não ver 'nada de imoral' na contratação de empresas do governo

O conselheiro da Comissão de Ética Pública da Presidência afirmou que o MP e a Justiça serão acionados

Por Da Redação
Ás

Presidente da Comissão Ética da Presidência é acusado não ver 'nada de imoral' na contratação de empresas do governo

Foto: Reprodução

O conselheiro Erick Vidigal, integrante da Comissão de Ética Pública da Presidência, divulgou nessa sexta-feira (1º) uma carta onde faz diversas críticas ao presidente, Paulo Lucon. No texto, Vidigal acusa o colega de não ver "nada de imoral" em integrantes do primeiro escalão do governo em contratarem empresas com as quais têm relações fora do cargo.  

O conselheiro ainda afirmou que o Ministério Público e a Justiça serão acionados para questionar a nomeação do atual presidente do colegiado e para restabelecer “as prerrogativas mínimas necessárias para que um conselheiro possa exercer, com independência, o seu mandato”. Segundo ele, há uma “agenda oculta” interna que “merece preocupação. Vidigal também reclamou sobre o comportamento de Lucon em uma sessão recente, em que se negou a julgar em bloco todos os processos referentes ao ministro da Educação, Abraham Weintraub.

“O presidente interino da CEP (Comissão de Ética Pública) não vê nada de imoral em autoridades realizarem despesas públicas que favorecem pessoas contratadas ao mesmo tempo pela administração pública e pela empresa da qual a autoridade é sócia. Não vê nada de imoral na falta de transparência na distribuição dos processos da CEP/PR. Não vê nada de imoral na utilização de jatos para transportar parentes. Aliás, não vê nada de errado em relatar - para arquivar - um processo envolvendo autoridade que viajou para a Europa por convite dele próprio. Tenho curiosidade de saber quantas vidas poderiam ser salvas se o dinheiro gasto com tais viagens pudesse ser usado agora para comprar respiradores para UTIs do SUS”, escreveu Vidigal.

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