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Presidente da Comissão Europeia visita Brasília em meio a negociações para acordo Mercosul-UE

Ursula Von der Leyen busca avanços no tratado de livre-comércio após declarações de Lula

Por Da Redação
Ás

Presidente da Comissão Europeia visita Brasília em meio a negociações para acordo Mercosul-UE

Foto: Agência Senado

De acordo com informações do Itamaraty divulgadas na última segunda-feira (5), a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, realizará uma visita oficial a Brasília neste mês, em um momento crucial das negociações para a entrada em vigor do acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE), após 23 anos de debates. A visita oficial está programada para o dia 12 de junho.

A viagem da líder política do bloco europeu ocorre poucos dias após as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que só assinará o tratado comercial entre os dois blocos se os países signatários aceitarem as condições do Brasil. Uma das principais condições é a não participação externa nas compras governamentais.

A Comissão Europeia defende que a conclusão de um acordo comercial com o bloco sul-americano do Mercosul é uma "prioridade" para a UE, em um momento em que busca estabelecer novas parcerias para reduzir sua dependência da China e dos Estados Unidos. Essa informação consta em um documento ao qual agências internacionais tiveram acesso.

Após mais de duas décadas de negociação, a concretização do acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia é uma das principais metas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para seu terceiro mandato. No início de seu governo, Lula declarou que pretendia finalizar as negociações do tratado até o primeiro semestre deste ano. No entanto, nos últimos meses, o mandatário tem demonstrado cautela ao afirmar que "a proposta ainda é impossível de aceitar".

O acordo de livre-comércio entre os dois blocos está em negociação desde 1999 e foi assinado 20 anos depois, no início do governo de Jair Bolsonaro (PL). Entretanto, esse documento ainda aguarda ratificação, não tendo entrado em vigor até o momento.

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