Presidente da Fundação Palmares nega ter cometido assédio moral e perseguição a servidores
Sergio Camargo deu esclarecimentos à Justiça do Trabalho do Distrito Federal após solicitação do Ministério Público
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Foto: Reprodução
O presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, negou que tenha cometido assédio moral ou perseguição política contra servidores. Os esclarecimentos foram apresentados em manifestações à Justiça do Trabalho do Distrito Federal após solicitação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que pediu o afastamento imediato de Camargo por assédio moral.
Camargo também é apontado como responsável por perseguição político-ideológica, discriminação e tratamento desrespeitoso. No início do mês, a Justiça havia determinado que o presidente e a entidade dessem explicações via Advocacia-Geral da União (AGU). A Fundação Palmares negou as acusações e disse que não há provas no processo que justifiquem o afastamento de Sergio Camargo do cargo.
O Ministério Público do Trabalho solicitou que a Fundação Palmares seja impedida de submeter ou tolerar a exposição de trabalhadores a atos de assédio moral praticados por qualquer dos gestores e também cobrou que em até seis meses seja feito um diagnóstico do ambiente psicossocial do trabalho. No processo, o MPT pede da fundação e de Camargo o pagamento de R$ 200 mil por danos morais coletivos.