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Presidente defende cobrança de ICMS nas refinarias

Bolsonaro também quer liberar venda direta de etanol pelas usinas

Por Da Redação
Ás

Presidente defende cobrança de ICMS nas refinarias

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Bolsonaro defendeu mais uma vez nesta quinta-feira (9), uma mudança na forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sobre os combustíveis. De acordo com ele, o tributo deveria ser calculado sobre o valor vendido nas refinarias e não nos postos de combustíveis. 

O ICMS é um tributo estadual que varia de 25% a 34%, no caso da gasolina, sobre o valor do litro vendido nos postos de combustíveis. A alíquota de ICMS sobre o diesel varia de 12% a 25%, e sobre o etanol de 12% a 34%, segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis).  

"O que eu pretendo é fazer com que o ICMS seja cobrado do preço do combustível na refinaria e não no final, na bomba de gasolina, aqui na frente. Hoje em dia, a média do ICMS é 30% do preço da bomba, vamos arrendondar os números. A gasolina está R$ 2 na refinaria, está R$ 5 lá na bomba. Os governadores, como regra, aplicam o ICMS, que é em 30%, no final da linha", disse durante sua live (transmissão) semanal no Facebook. O governo federal tem estudado formas de compensar a alta no preço dos combustíveis, especialmente depois da eclosão da crise envolvendo Estados Unidos e Irã, que teve reflexos no preço internacional do petróleo.

Uma eventual mudança de cobrança, como a sugerida por Bolsonaro, é complexa e teria que contar com o apoio de governadores e do Congresso Nacional. O ICMS sobre os combustíveis representa uma fatia importante de arrecadação tributária dos estados. 


 

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