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Economia

Presidente do BB pede 'perdão ao povo negro' por atuação do banco no período da escravidão

Tarciana anunciou medidas de reparação e inclusão

Por Da Redação
Ás

Presidente do BB pede 'perdão ao povo negro' por atuação do banco no período da escravidão

Foto: Fernando Santos/Divulgação BB

Tarciana Medeiros, a primeira mulher negra a presidir o Banco do Brasil, emitiu um pedido de desculpas neste sábado (18) pela atuação  do banco durante o período de escravidão no Brasil. A declaração da presidente veio acompanhada do anúncio de uma série de ações e políticas para promover a igualdade, inclusão étnico-racial e combate ao racismo estrutural no país.

Em resposta à notificação do Ministério Público Federal (MPF) em setembro, o banco comprometeu-se com medidas de reparação relacionadas à sua participação no tráfico de africanos e na escravidão no século 19, o que incluiu o pedido de desculpas e a apresentação de um plano de reparação.

"Direta ou indiretamente, toda a sociedade brasileira deveria pedir desculpas ao povo negro por algum tipo de participação naquele momento triste da história. Neste contexto, o Banco do Brasil de hoje pede perdão ao povo negro pelas suas versões predecessoras e trabalha intensamente para enfrentar o racismo estrutural no país", afirmou Tarciana Medeiros.

A presidente do BB salientou o compromisso da instituição em aprofundar o entendimento e enfrentar a verdadeira história de suas versões anteriores. "O simples fato de sermos uma instituição da atualidade nos move a realizar atividades voluntárias com o compromisso público e com metas concretas para combater a desigualdade étnico-racial e buscar por justiça social no âmbito de uma sociedade que guarda sequelas da escravidão", destacou.

Dentre as políticas anunciadas pelo Banco do Brasil estão iniciativas para fomentar o mercado de trabalho para pessoas negras, parcerias para inserção no mercado, workshops de promoção da diversidade, programas de capacitação e desenvolvimento de carreira para funcionários pretos e pardos, além do apoio a movimentos sociais e culturais que valorizem a inclusão e a acessibilidade.

A presidente reforçou o compromisso da instituição em construir um ambiente mais inclusivo e justo, empenhando-se na luta contra a discriminação racial e na promoção da equidade de oportunidades para todos.

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