Presidente do Consórcio Nordeste pede para a Anvisa a validação da vacina da Pfizer
Também nesta quinta, a Anvisa concedeu autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra a Covid-19
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O presidente do Consórcio Nordeste, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), pediu para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta (10), a validação da vacina feita pela Pfizer. O governador fez o pedido como presidente do Consórcio, com base na Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, a "Lei Covid", que prevê que vacinas contra a Covid-19 que conseguirem registros em agências internacionais deverão ser liberadas para uso emergencial no Brasil. A solicitação cita como base a aprovação da vacina pela FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora equivalente à Anvisa nos Estados Unidos.
Também nesta quinta, a Anvisa concedeu autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra a Covid-19. Dias pediu para que a Anvisa se manifeste em até 72 horas. Dias ainda falou que pode fazer o mesmo caso outras vacinas, como a CoronaVac, sejam liberadas.
"O que desejamos é que a Anvisa, em 72 horas, possa validar o uso, a distribuição e aplicação da vacina da Pfizer. Da mesma forma que estamos fazendo com a vacina da Pfizer, nós vamos abordar qualquer outra vacina que tenha aprovação em agência reguladora prevista na Lei brasileira e estamos animados com a possibilidade de que o Instituto Butantan também vença a terceira fase de testes e consiga a autorização", detalhou.
Os governadores de todo país se encontraram com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta semana e pediram a garantia de um Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19. Porém, o prazo de dois meses dado pelo ministro trouxe preocupações quanto a uma possível corrida entre estados por vacinação regional, já que São Paulo anunciou o início da vacinação para 25 de janeiro.