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Preso em Brasília, suspeito de comandar facção na BA é alvo da PF; detento se beneficiava de esquema de venda de chamadas por R$ 150

Chamadas eram realizadas por advogados que promoviam apoio externo a líderes de facções presos no DF

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Preso em Brasília, suspeito de comandar facção na BA é alvo da PF; detento se beneficiava de esquema de venda de chamadas por R$ 150

Foto: Divulgação/Polícia Federal

O suspeito de comandar uma facção criminosa na Bahia, Jackson Antônio de Jesus Costa, mais conhecido como Caboclinho, é um dos alvos da Operação Cravante, realizada pela Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira (21), na Bahia e no Distrito Federal.

A operação cumpre seis mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão, com o objetivo de desarticular um esquema que promovia apoio externo a líderes de facções presos no DF. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap), os suspeitos eram advogados e vendiam chamadas de vídeos para os detentos por R$ 150. 

Jackson Antônio foi preso em outubro de 2023 e também é suspeito de envolvimento na morte do policial federal Lucas Caribé, assassinado em setembro do mesmo ano, durante uma operação em Salvador. As investigações apontam que ele era um dos beneficiados do esquema.

A posição do suspeito teria sido fortalecida após integrar e auxiliar outra facção, dentro da penitenciária, com uso de conexões com advogados para manter o controle sobre as operações do tráfico. 

O homem é investigado ainda por vender armas e ter ligações com outras organizações criminosas que exportam cocaína para a Europa e África.

O inquérito policial revela que ao menos cinco advogados e um estagiário de direito, alvos das ordens judiciais, se revezavam no atendimento a demandas de Jackson, atuando por fora do exercício profissional para promoção de uma organização criminosa.

O nome da operação faz alusão ao termo francês que deu origem ao nome da peça “gravata”, em referência ao envolvimento de advogados no esquema.

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