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Preso, ex-deputado Isaac Alcolumbre tem soltura determinada pela Justiça

Suspeito de envolvimento no tráfico foi detido em uma ação da PF

Por Da Redação
Ás

Preso, ex-deputado Isaac Alcolumbre tem soltura determinada pela Justiça

Foto: Alap/Divulgação

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Cândido Arthur Ribeiro Filho, deferiu na terça-feira (26) liminar para revogar a prisão preventiva do ex-deputado estadual Isaac Alcolumbre, preso em 20 de outubro na Operação Vikare, da Polícia Federal (PF). A polícia afirma que um aeródromo em Macapá, que pertence ao ex-deputado, servia como base de apoio para aeronaves suspeitas de tráfico internacional de drogas. 

Além disso, as alegações sustentam que os aviões provenientes de países como Colômbia e Venezuela abasteciam no local e partiam com drogas para outros estados brasileiros. Na decisão, o desembargador considerou, no entanto, que não há evidências de que as condutas atribuídas a Isaac Alcolumbre voltem a acontecer. O desembargador afirmou, ainda, que não há no inquérito conversa direta entre Isaac e os traficantes. 

Completa ainda que o fato que resultou na prisão ocorreu há mais de um ano, quando o ex-deputado vendeu combustível para um dos investigados. A decisão também proíbe que Isaac tenha qualquer contato com os demais envolvidos. A liminar foi proferida no fim da noite de terça e a defesa informou que tenta a soltura do investigado na manhã desta quarta-feira (27). 

Investigação

A prisão do ex-deputado foi uma das 16 feitas ao longo da operação, que aconteceu, além do Amapá, em outros 8 estados. O fato que motivou toda a operação aconteceu após a descoberta de destroços de um avião em maio de 2020 em uma área isolada do município de Calçoene, no extremo norte do Amapá. A PF monitorava movimentações suspeitas de aeronaves quando encontrou os destroços. A investigação apontou que o veículo foi incendiado de propósito para esconder a prática. No local onde o avião foi achado, outros indícios do tráfico de drogas foram percebidos, como uma vala destinada ao armazenamento de entorpecentes.

Daí então, foi descoberta uma cadeia de ocorrências que levou à identificação dos envolvidos. Além das aeronaves, a operação descobriu que empresas de fachada em outros estados integravam o grupo criminosos para ocultar o dinheiro captado ilegalmente. 


 

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