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Preso pelos atos de 8 de janeiro critica curso obrigatório sobre democracia

O homem alegou que o curso oferecido pela PGR, não é sobre a democracia

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Preso pelos atos de 8 de janeiro critica curso obrigatório sobre democracia

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Um dos condenados pelos atos de 8 de janeiro, que concordou em fazer o acordo de não persecução penal proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), identificado como Daniel, fez críticas ao acordo que envolve ficar longe das redes sociais e fazer um curso sobre democracia.

Daniel, de 31 anos, e o pai, de 60, foram detidos, no dia em que manifestantes invadiram a Praça dos Três Poderes em Brasília. Ambos foram liberados após passar 57 dias no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Após sair, Daniel passou mais de um ano usando uma tornozeleira eletrônica, desativada depois de um acordo de não persecução penal.

Eles ainda fizeram um curso proposto pela PGR. Depois ambos fizeram 150 horas de serviços comunitários juntos. Eles plantaram centenas de árvores em Londrina, no Paraná. 

Quanto aos estudos sobre a democracia, o homem alegou que quando viu que não concordava com o que era ensinado, preferiu não prestar atenção. Além de apontar que "se fosse mesmo sobre a democracia", seria importante para ele, e que se esforçaria para aprender, mas que era sobre tudo o que ele não acredita.

"É um curso de democracia que de democracia não tem nada, todo puxado para a esquerda. Eles falam muito daquele livro de direito [o nome do livro ele já esqueceu]. É pouca coisa da Constituição, tudo sobre a esquerda", disse Daniel.

O acordo foi oferecido para mais de mil pessoas enunciadas pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, afirmou Moraes. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse, durante o julgamento que aceitou a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que "vários recusaram, dizendo que querem intervenção militar."

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