Presos voltam a Mossoró após recaptura
O governo federal gastou R$ 6 milhões ao longo dos 50 dias de buscas
Foto: PF
Os presos Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Tatu ou Deisinho, que haviam fugido da penitenciária de segurança máxima de Mossoró (RN), foram levados de volta para o presídio na madrugada desta sexta (5), de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Os fugitivos foram recapturados na quinta (4), depois de 50 dias de fuga. Eles estão em celas separadas no presídio.
A dupla foi presa com mais quatro pessoas, em três carros, numa ponte sobre o rio Tocantins, nas proximidades da cidade de Marabá (PA), a cerca de 1.600 km do local da fuga pelo trajeto mais rápido de carro entre os dois municípios (1.300 km em linha reta).
A fuga ocorreu na madrugada do dia 14 de fevereiro e expôs o governo de Lula (PT) a uma crise justamente em um tema explorado por adversários políticos, a segurança pública.
O governo federal gastou R$ 6 milhões ao longo dos 50 dias de buscas. A caçada custou, em média, R$ 121 mil por dia.
Dados fornecidos pelo Ministério da Justiça mostram que somente a Polícia Rodoviária Federal gastou R$ 3,3 milhões durante as buscas. O órgão foi seguido pela Força Nacional (R$ 1,4 milhão), Polícia Federal (R$ 665 mil) e Força Penal Nacional (R$ 625 mil).
Os valores incluem despesas com passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas. As buscas aos dois fugitivos envolveram centenas de policiais, drones, helicópteros e equipes especializadas.