Prévia da inflação da Região Metropolitana de Salvador avança para 0,32%, impulsionada pela energia elétrica
Embora tenha acelerado, o indicador ficou abaixo da média nacional (0,48%)

Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), ferramenta utilizada como uma prévia de inflação oficial do mês, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 0,32% na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Com o resultado, o IPCA-15 da RMS acumula alta de 3,38% no ano de 2025. Embora tenha acelerado, o indicador ficou abaixo da média nacional (0,48%), e foi o 3º menor entre os 11 locais pesquisados separadamente pelo IBGE.
Confira a da situação na Bahia em comparação a média nacional:
Comparativo do IPCA-15 de capitais brasileiras | Foto: Reprodução/IBGE
Os resultados ainda representam aumentos nos preços de cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para calcular o índice.
Os preços da habitação (2,67%) tiveram a maior alta em setembro, na RM Salvador, e exerceram a principal pressão inflacionária na região. O aumento se deu, principalmente, por conta da energia elétrica residencial(9,65%), item que, individualmente, mais puxou a prévia da inflação da RMS paracima no mês. O aumento ocorreu por conta do fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto. Além da implementação da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de setembro, adicionando R$ 7,87 na conta de luz, a cada 100 Kwh consumidos.
O grupo saúde e cuidados pessoais (0,46%) apresentou o terceiro maior aumento e exerceu a segunda maior pressão inflacionária na RM Salvador, em setembro. A alta dos preços do plano de saúde (0,50%) e dos produtos farmacêuticos, ou remédios (0,57%), foram as principais influências.
Por outro lado, entre os 4 grupos de produtos e serviços com queda média de preços,alimentação e bebidas (-0,57%) foi o que mais ajudou a segurar a prévia da inflação de setembro, na RM Salvador.
O preço dos transportes (-0,27%) também caiu pelo segundo mês seguido na RMS.O grupo teve a terceira maior queda de preços da região e deu a segunda maior colaboração para segurar o IPCA-15. A deflação ocorreu por conta, principalmente, do seguro voluntário de veículo (-6,36%) e do conserto de automóvel (-1,24%).
O grupo com maior recuo, porém, foi o de artigos de residência (-0,71%), influenciado pela queda dos preços de eletrodomésticos e equipamentos (-1,35%) como o refrigerador (-1,55%).