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Bahia

Prévia da inflação em junho registra queda de 0,02% na RM Salvador

Deflação foi resultado de queda nos preços médios dos combustíveis e comunicação

Por Da Redação
Ás

Prévia da inflação em junho registra queda de 0,02% na RM Salvador

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No mês de junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em -0,02% na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e foi considerado o menor resultado para o período em 23 anos. O índice registrou forte desaceleração, ficando bem abaixo do resultado registrado em maio (0,73%) e apresentando deflação. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O índice ficou abaixo do registrado no país como um todo (0,04%). Dentre os 11 locais pesquisados separadamente pelo IPCA-15, sete registraram deflação, com a RMS tendo a 7ª maior queda geral de preços. As maiores foram registradas nos municípios de Goiânia (-0,66%) e Brasília (-0,28%), e na RM Belém (-0,18%).

Na RM Salvador, o acumulado no primeiro semestre de 2023, está em 3,20%, levemente maior que o do Brasil como um todo (3,16%) e o 4º mais alto entre as 11 áreas pesquisadas. Já nos 12 meses encerrados em junho, por sua vez, a RMS tem o 2º maior IPCA-15 acumulado do país (3,51%), abaixo apenas da RM São Paulo (4,37%). O índice nacional está em 3,40%.

Transportes e Comunicação foram responsáveis pela queda

De acordo com o IBGE, a deflação foi resultado de queda nos preços médios de dois dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice: transportes e comunicação.

O grupo transportes (-1,71%) apresentou a maior queda de preços e foi a principal influência para a deflação da RMS em junho, puxada pelos combustíveis (-7,90%), em especial a gasolina (-8,02%) e o óleo diesel (-9,10%). Por outro lado, a passagem aérea (19,32%) foi o item com o maior aumento de preços no mês e que mais freou a deflação da região. O outro grupo a registrar queda de preços na RMS em junho foi o de comunicação (-0,03%), puxado pelo aparelho telefônico (-1,92%).

Por outro lado, dentre os grupos com aumento de preços, a maior influência para segurar a deflação na RMS veio da habitação (0,78%), puxada principalmente pela energia elétrica residencial (1,84%). Mas, o grupo com o maior aumento médio de preços foi o de vestuário (1,15%), que teve a segunda maior influência para puxar o IPCA-15 da RMS para cima. As roupas (1,56%), tanto as femininas (2,25%), quanto as masculinas (1,22%) exerceram a principal pressão inflacionária do grupo.

Em junho, os preços da alimentação desaceleraram frente a maio, mas ainda registraram alta (0,14%), influenciada principalmente pelo pão francês (1,90%) e pelo leite longa vida (3,63%). Por outro lado, as carnes (-2,69%) e os tubérculos, raízes e legumes (-1,73%) registraram queda de preços na RMS.

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