Economia

Prévia da inflação: ICPA-15 desacelera 0,13% em julho

Essa é a menor variação mensal desde junho de 2020

Por Da Redação
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Prévia da inflação: ICPA-15 desacelera 0,13% em julho

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA) desacelerou para 0,13% em julho na comparação com o mês de junho, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (26). Essa é a menor variação mensal desde junho de 2020. 

O acumulado anual do IPCA-15, que é considerado a prévia da inflação, registrou alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, segundo o IBGE. 

O instituto também apontou variações positivas em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. O maior impacto veio do lote, que subiu 22,27%, influenciando a alta do grupo de alimentação e bebidas em 1,16%. No grupo alimentação, houve aceleração de 0,25% para 1,16%, em função dos aumentos do leite longa vida (22,27%) e derivados como requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo (3,22%).

Também registraram alta as frutas (4,03%), que haviam tido queda em junho, o feijão-carioca (4,25%) e o pão francês (1,47%). Com isso, a alimentação no domicílio variou 1,12% em julho.

Por outro lado, a maior variação entre os grupos veio do Vestuário (1,39%), que acumula no ano 11,01%. o destaque ficou com as roupas masculinas, que subiram 1,97% em julho. Além disso, foram registradas altas superiores a 1% também nos preços dos calçados e acessórios (1,57%) e das roupas femininas (1,32%).

Registro das quedas

Entre os grupos que registraram queda, estão  Transportes (-1,08%) e Habitação (-0,78%). O motivo se dá pela lei complementar que foi sancionada no final de junho e reduziu as alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. 

Na parte de energia, houve redução de ICMS em várias regiões. Em Goiânia, o ICMS caiu de 29% para 17%, levando o resultado de energia elétrica na área a uma queda de 12,02%. Em Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), os recuos nas variações mensais também foram superiores a 10%.

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