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'Prisão não encerra trabalho', diz Ricardo Cappelli sobre miliciano Zinho

N° 2 de Dino destacou a importância do trabalho técnico da PF e ressalta a continuidade das investigações após a prisão

Por Da Redação
Ás

'Prisão não encerra trabalho', diz Ricardo Cappelli sobre miliciano Zinho

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, falou da prisão de Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, considerado o criminoso mais procurado do estado do Rio de Janeiro. Segundo afirmação desta terça-feira (26) do n° 2 do ministro Flávio Dino, os trabalhos continuam mesmo após a prisão do suspeito

Líder de uma milícia que exercia domínio sobre a zona oeste da capital fluminense, Zinho foi detido pela Polícia Federal no domingo (24). 

Cappelli enfatizou que o êxito da operação se deve ao trabalho técnico conduzido pela Polícia Federal e pela superintendência do Rio de Janeiro. Ele ressaltou que a prisão de um líder não encerra o trabalho, mas, ao contrário, abre novas possibilidades de investigação. "Não adianta prender um líder, porque ele é rapidamente substituído", destacou o secretário-executivo.

O número dois de Flávio Dino enfatizou ainda a necessidade de desmontar as conexões políticas e financeiras no âmago de uma organização criminosa para devolver a autoridade sobre o território ao Estado e à população.

Zinho, que tinha pelo menos 12 mandados de prisão em aberto e estava foragido desde 2018, entregou-se à PF após tratativas entre seus advogados, a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. A Secretaria de Segurança Pública classificou Zinho como o "inimigo número um" do Rio de Janeiro, liderando uma "máfia" que controlava a zona oeste da cidade.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, considerou a prisão de Zinho mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, sendo um triunfo da sociedade.

Vale destacar que Zinho já havia sido alvo de uma operação conjunta da PF e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) na última terça-feira (19), focada em sua atuação na zona oeste da capital fluminense.

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