Procuradoria abre inquérito para apurar suspeita de propina em compra de vacinas
Objeto é investigar possíveis atos de improbidade administrativa; MP confirma abertura
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
A Procuradoria da República no Distrito Federal determinou, nesta sexta-feira (23), a abertura de inquérito para investigar suposto pedido de propina em negociação da compra de vacinas contra Covid-19. A suspeita é que o valor tenha sido superfaturado em US$1 por dose do imunizante da farmacêutica AstraZeneca.
O procedimento investigará se houve improbidade administrativa. O maior alvo da investigação é o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, detido no dia 7 de julho pela CPI da Covid.
Além de Dias, outros agentes públicos e privados deverão ser investigados, para averiguar suposta solicitação de US$1 dose a mais durante negociações do imunizante com Luiz Paulo Dominguetti Pereira, suposto representante da empresa Davati.
Abertura do inquérito civil foi confirmada por meio de nota do Ministério Público do DF.
Roberto Dias afirma que "foi recebido como uma oportunidade ímpar para esclarecer os fatos, oportunizando a manifestação de todos envolvidos para desmascarar a mentira criada por Luís Dominguetti."