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Bahia

Produção industrial na Bahia registra queda de 2,8% na passagem de julho para agosto

Porém, na comparação com agosto de 2021, houve alta de 1,3%

Por Da Redação
Ás

Produção industrial na Bahia registra queda de 2,8% na passagem de julho para agosto

Foto: Arquivo/Agência Brasil

A produção industrial da Bahia registrou queda de 2,8% na passagem de julho para agosto, na comparação com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) Regional, divulgada nesta terça-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa foi a segunda retração consecutiva, porém, menos intensa do que a registrada na passagem entre junho e julho (-7,0%). 

Na comparação com os estados brasileiros, o resultado para o estado ficou abaixo do índice nacional, que também apresentou queda de 0,6% e foi o quarto menor entre os 15 locais pesquisados. A Bahia ficou à frente apenas do Pará (-6,2%), Santa Catarina (-4,8%) e Espírito Santo (-3,9%).

Dos 15 locais pesquisados, 7 apresentaram variação positiva, com os melhores resultados no Amazonas (7,0%), Rio de Janeiro (3,3%) e São Paulo (2,6%).

Apesar de ter apresentado queda frente ao mês anterior, em relação a agosto de 2021, a produção industrial baiana cresceu (1,3%). O estado voltou a apresentar resultado positivo neste indicador, após ter tido leve variação negativa em julho (-0,1% frente a julho/21).

O resultado da Bahia foi o 9º melhor do país, ficando um abaixo do nacional (2,8%). Dos 15 locais pesquisados, 10 apresentaram índices positivos, com os melhores em Mato Grosso (29,9%), Amazonas (13,4%) e Rio de Janeiro (6,4%). Por outro lado, as maiores quedas ficaram com Espírito Santo (-12,2%), Pará (-8,7%) e Ceará (-4,7%).

A produção se deu por causa do avanço registrado pela indústria de transformação (2,0%), que teve alta pelo sexto mês seguido. Por outro lado, a indústria extrativa seguiu em queda pelo quarto mês consecutivo (-10,2%). 

Houve avanços na produção em 5 das 11 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente na Bahia. A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (16,8%) foi quem apresentou o crescimento mais representativo para o resultado positivo do estado de uma forma geral, seguida pela fabricação de outros produtos químicos (3,3%).

Por outro lado, houve quedas em 6 das 11 atividades da transformação, sendo as mais relevantes na fabricação de produtos alimentícios (-16,4%, quinta retração seguida) e na metalurgia (-37,5%), que registrou o maior recuo em agosto e completou 12 meses de resultados negativos consecutivos, no estado.

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