Bahia

Produção Mineral Baiana cresce em mais de 60% no mês de janeiro

Setor alcançou R$1,1 bilhão no estado

Por Da Redação
Ás

Produção Mineral Baiana cresce em mais de 60% no mês de janeiro

Em janeiro deste ano, a produção mineral comercializada da Bahia alcançou R$1,1 bilhão. O valor é 67% maior que o registrado em janeiro do ano passado, quando a soma atingiu os R$655 milhões.  Os dados são do Sumário Mineral divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), divulgado nesta segunda-feira (27).

Segundo o documento, o ouro (25%), níquel (19%), cobre (19%) e ferro (13%) foram respectivamente os principais bens minerais produzidos.  O presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, destaca que a mineração é de grande importância para as dezenas de municípios baianos. “A mineração tem papel fundamental para o crescimento do estado. As cidades onde estão situadas as empresas são beneficiadas tanto com o dinheiro da CFEM que retorna para o município, quanto pelos empregos gerados, que normalmente pagam três vezes a mais do que em outros setores, beneficiando toda a economia da região”, declara. 

Dentre os municípios que lideraram, em janeiro, a produção mineral comercializada da Bahia, destacam-se Itagibá (28%), responsável pela produção do níquel, Jacobina (15%), responsável pela produção de ouro e Jaguarari (12%) e Juazeiro (6%), responsáveis pela produção de cobre.

Malha Ferroviária pode ser diferencial 

Os números evidenciam um crescimento significativo da mineração baiana nos últimos anos, mas, de acordo com o presidente da CBPM, os resultados poderiam ser mais expressivos se a Bahia já tivesse uma malha ferroviária mais eficiente.

No início deste mês, a CBPM, em parceria com Conselho de Infraestrutura (COINFRA) da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), realizaram a apresentação do estudo do Plano Estratégico Ferroviário da Bahia, realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC). O estudo,  que apresentou o potencial de demanda por ferrovias no Estado da Bahia e como o estado pode acabar com o seu isolamento logístico, já  é pauta de discussão do governo do Estado, alcançando também as esferas federais.

“O estudo comprova o potencial ferroviário da Bahia. O Estado precisa sair desse isolamento logístico. Somos o terceiro maior produtor de minérios do país e podemos ter resultados melhores, mas para isso, precisamos de um trem que funcione, para aumentar a competitividade dos nossos produtos e consequentemente gerar mais emprego e renda”, comenta Tramm.
 

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