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Salvador

Professor envia nota de esclarecimento para UFBA após ser acusada de beneficiar PT

Renata Rossi é acusada de usar instituição para beneficiar o partido

Por Da Redação
Ás

Professor envia nota de esclarecimento para UFBA após ser acusada de beneficiar PT

Foto: Divulgação/UFBA

A professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Renata Alvarez Rossi, acusada de usar a estrutura e recursos da instituição para beneficiar o PT, enviou uma nota de esclarecimento à Escola de Administração na quinta-feira (16).

Uma denúncia feita no Tribunal de Contas da União (TCU) e na Controladoria Geral da União (CGU) aponta que Renata Rossi, que ainda seria filiada ao PT, elaborou e apresentou o curso em questão no ano passado.  

Segundo a docente, “as supostas acusações não encontram lastro concreto no curso dos acontecimentos que envolvem a concepção e implementação do Curso Livre de Extensão Formação de Lideranças para a Democracia.”

No texto, ela afirma que a direção da Escola de Administração, a Congregação, os pareceristas das propostas e professores, que integram o projeto, atuam de forma “absolutamente criteriosa e correta, com atenção ao atendimento às normas previstas pela universidade e legislações relacionadas ao tema”.

No documento Renata declara que o curso foi apresentado e aprovado pela instituição de ensino superior baseado em um projeto que mencionava a parceria com a Escola Luiza Mahin. Segundo ela, “não há fundamento na acusação de que a ‘Congregação da Escola aprovou o curso, sem minimamente saber do que se tratava de fato essa tal ‘Escola de Formação Política Luíza Mahin’”.

“Cumpre ressaltar que a Escola Luiza Mahin é composta por quadro de pessoas vinculadas a diversas organizações e movimentos sociais, com ou sem vinculação partidária que integram a sua diretoria e seu conselho. Ressalto também que o meu companheiro não é diretor da Escola da Escola Luiza Mahin, como a denúncia apresenta”, diz trecho da nota.

A docente também reforçou que os recursos envolvidos no projeto são gerenciados pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (Fapex), não havendo qualquer tipo de repasse para a Escola Luiza Mahin. Ela também pontua que participou dos quadros do PT durante “muitos anos”, mas que há “algum tempo não participa de forma orgânica das instâncias e não acompanha as atividades realizadas.”

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