Professores da rede municipal de educação de Lauro de Freitas fazem paralisação de 72 horas
Eles reivindicam melhorias na estrutura escolar, plano de carreira e respeito aos profissionais
Foto: Maína Diniz
Trabalhadores da rede municipal de educação de Lauro de Freitas, cidade da Região Metropolitana de Salvador, decidiram paralisar suas atividades por 72 horas em uma assembleia geral extraordinária realizada na quarta-feira (3). A decisão foi tomada após avanços nas negociações com a prefeitura do município por melhorias nas condições de trabalho, evitando assim uma greve programada anteriormente.
A paralisação afetou mais de 26 mil alunos e 1.358 professores de mais de 81 unidades educacionais. O ASPROLF-SINDICATO informou que as aulas serão retomadas na segunda-feira (8), enquanto que na terça-feira (9) a categoria fará uma nova assembleia geral extraordinária.
Os professores reivindicam melhorias na estrutura escolar, contratações para normalização das aulas, plano de carreira dos auxiliares de classe, piso salarial nacional do magistério na carreira, respeito aos profissionais em regime Reda e o cumprimento dos acordos já negociados.
A Secretaria de Educação de Lauro de Freitas afirmou que sempre cumpriu o pagamento do piso salarial nacional para os professores, com valores superiores aos estabelecidos pela legislação. A prefeitura se comprometeu a dar encaminhamento a outras demandas apresentadas pelo sindicato, como o envio, na próxima semana, do Plano de Carreira dos Auxiliares de Classe para a aprovação na Câmara Municipal. Também foi prometido agilização do pagamento dos retroativos, das avaliações de desempenho dos profissionais de Educação e a criação de uma programação para liberação de licenças prêmio, pecúnia e licenças para estudo.
A prefeitura afirmou que nunca se negou a receber e dar atenção aos pleitos sindicais e pediu para que os funcionários voltem às atividades durante o processo de negociação.