Proprietários de postos de gasolina são presos por utilizar substância proibida em combustíveis

Cinco pessoas foram presas por suspeita de envolvimento em um esquema ilegal em postos de combustíveis. Conforme divulgado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), seis mandados de prisão foram executados na última semana e concluiram na prisão dos suspeitos.

Os mandados foram cumpridos em decorrência da Operação Bomba Baixa, que identificou a participação de gestores da rede GTB, que adulteravam combustíveis com metanol, substância altamente tóxica e proibida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), para comercialização.

A denúncia enviada para a 20ª Vara Criminal da Capital inclue o nove de nove indivíduos envolvidos em crimes como formação de quadrilha, corrupção e fraudes no consumo e na ordem econômica. O grupo também burlava fiscalizações, e utilizava combustíveis sem nota fiscal, além de manipular bombas para ocultar a quantidade real entregue aos clientes.

As investigações ainda identificaram que entre os anos de 2017 e 2023 a rede cresceu para 60 estabelecimentos, saindo de um capital solial de R$ 100 mil para R$ 3,9 milhões, comprovando o grande crescimento fruto das irregularidades.

Promotes afirmaram que, o metanol era misturado ao etanol e à gasolina para diminuir os custos, o que colocava em risco a segurança dos motoristas. A substância é responsável por causar danos graves, como cegueira e problemas neurológicos, além do risco de ser altamente inflamável, com chamas difíceis de controlar por serem invisíveis.