Política

PSOL pede cassação de deputado federal envolvido no caso Marielle

Chiquinho Brazão é acusado de mandar matar a vereadora

Por Da Redação
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PSOL pede cassação de deputado federal envolvido no caso Marielle

Foto: Câmara dos Deputados

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) protocolou, neste domingo (24), um pedido de cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão (expulso do União Brasil), preso como um dos suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco.

O partido afirma que a cassação de Brazão é “uma necessidade” pois é “mais um dia de mácula e de mancha na história” da Casa.

O pedido ainda solicita que a representação por quebra de decoro parlamentar seja encaminhada ao Conselho de Ética da Câmara e destaca em um dos trechos:

“Se passaram mais de dois mil dias desde o assassinato brutal de Marielle Franco e Anderson Gomes. Que não se passe mais um dia sequer tendo Chiquinho Brazão como representante da Câmara dos Deputados e do povo brasileiro.”

No Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o primeiro passo será instaurar um processo com base na representação.

Em seguida, será escolhido um relator a partir de uma lista composta por três integrantes e definida por sorteio.

Depois, terá início o processo de investigação e, por último, o colegiado vota o relatório favorável ou contrário à cassação do parlamentar.

Foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão; o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. A ação acontece 10 dias após o crime completar seis anos.

O deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ), um dos parlamentares que assinam a representação, disse que a bancada do PSOL tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) está reunida para que se pense em todas as medidas possíveis para retirar os três suspeitos do poder.

“Além de responsabilizar os mandantes, é preciso destituir os postos de poder desses assassinos e trabalhar para que o poder político da milícia seja minado em nome da democracia brasileira”, disse o deputado.

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