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PSOL protocola requerimento para a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Trabalhadores e das Trabalhadoras de Aplicativos de Entrega

O documento é assinado pela líder da sigla na Câmara, Fernanda Melchiona

Por Juliana Dias
Ás

PSOL protocola requerimento para a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Trabalhadores e das Trabalhadoras de Aplicativos de Entrega

A bancada do PSOL protocolou nesta quarta-feira (1º) um requerimento para a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Trabalhadores e das Trabalhadoras de Aplicativos de Entrega. A iniciativa acontece no dia em que os entregadores fazem uma paralisação nacional contra a precarização do serviço acentuada durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. O documento é assinado pela líder da sigla na Câmara, Fernanda Melchiona.

"As empresas de aplicativos de entrega são, na esmagadora maioria, transnacionais que não pagam direitos trabalhistas. Elas tentam dar uma roupagem moderna ao que fazem, mas na verdade reproduzem o que há de mais antigo nas relações de trabalho, que é a exploração e a precarização. Iniciamos esse movimento na Câmara para mobilizar deputadas e deputados a legislar sobre os direitos da categoria dos entregadores e motoristas, que cumprem um papel fundamental na pandemia, se deslocando pelas cidades para garantir entrega de comidas e deslocamento de pessoas e evitar aglomerações", explicou Fernanda.

Devido à pandemia do coronavírus, o setor de entregas teve aumento significativo de demanda, mas os trabalhadores continuam desprotegidos em relação à segurança e saúde. Dessa forma, o objetivo da Frente Parlamentar é apresentar propostas em defesa dos direitos sociais e trabalhistas dos entregadores de aplicativos, categoria que sofre com a precarização do serviço.

Entre as principais demandas dos trabalhadores estão o aumento do valor de pagamento das corridas, o aumento da taxa mínima por entrega, o fim dos bloqueios e desligamentos injustos, o fim do sistema de pontuação que obriga o trabalho em finais de semana e feriados e a garantia de equipamentos de proteção individual.

"Empresas oferecem preços baixos às custas do massacre de jovens, que passam fome com comida nas costas, que ganham miséria, que acabam com seus corpos em jornadas exaustivas, que não tem onde ir ao banheiro ou onde comer. Você acha isso justo?", questionou o deputado Ivan Valente (Psol-SP).

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