PT e PSB, da chapa Lula-Alckmin, são adversários em ao menos 12 estados
No total, aliança se consolidou em 15 estados
Foto: Reprodução/Redes Sociais/Ricardo Stuckert
A aliança nacional fechada entre Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Socialista Brasileiro (PSB), que resultou na chapa Lula-Alckmin na corrida para a Presidência da República, não refletiu de forma uniforme pelo país na disputa pelos governos estaduais. Os dois partidos são aliados em ao menos 15 estados, mas adversários em outros 12, segundo um levantamento da CCN.
As legendas conseguiram costurar, além da coligação nacional para a disputa de outubro, acordos em 15 estados: Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe e Rondônia. Em outros 12 estados, porém, PT e PSB estão em lados opostos. São eles: Acre, Amazonas, Roraima, Tocantins, Ceará, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.
Ainda de acordo com o levantamento, a relação entre os parceiros tem sido complexa em alguns estados. Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, um dos partidos abriu mão da candidatura majoritária para resolver o impasse. O ex-governador Márcio França (PSB) aceitou disputar o Senado para compor a chapa de Fernando Haddad (PT), candidato ao Palácio dos Bandeirantes. Além disso, a esposa de França, Lúcia, pelo mesmo PSB, será a vice de Haddad.
No Rio Grande do Sul, não houve resolução. Beto Albuquerque (PSB) chegou a desistir da candidatura e as legendas estarão em lados opostos na corrida pelo Palácio do Piratini: Edegar Pretto (PT) e Vicente Bogo (PSB) serão candidatos.