Bahia

Pureza e Jagunços

Confira a coluna de José Medrado desta segunda (10)

Por Da Redação
Ás

Pureza e Jagunços

Foto: Divulgação

Um impactante filme, de Barbieri, na Globoplay, Pureza, história verídica, em memorável protagonismo de Dira Paes é simplesmente arrebatador, em minha modesta opinião. Trata de uma mulher que vai atrás do filho, que no início dos anos 1990, depois de um mês sem notícias do filho caçula, Abel, que partira em busca da sorte no garimpo. Em verdade, ela se depara, nessa busca, com a sordidez do trabalho análogo à escravidão, com pessoas verdadeiramente sequestradas e mantidas escravizadas em fazendas, onde os seus proprietários se sentem acima de tudo. Sem dúvida alguma, a jornada de Pureza, mulher simples, a cara do povo brasileiro, se transformou em um símbolo de combate ao trabalho escravo. A inspiradora do filme, Pureza Lopes Loyola, detona o centro do poder, afirmando que esteve em Brasília, que qualifica de "cemitério" e "carniça". "Ali ninguém tem coração, ali só briga por dinheiro", e acresce que, durante cerca de um ano, só recebeu ajuda de três pessoas, entre elas uma procuradora da República e um radialista. Afirma que nunca pensou em desistir, que sabia que encontraria seu filho. Pureza entra nesse submundo, como cozinheira, e ao término de três anos localiza e regata o filho caçula.  Hoje, Abel vive em Bacabal com a família.

Confira a coluna completa ao clicar aqui.

 

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