Puxado pelas vendas dos supermercados, varejo baiano tem segundo maior aumento do país, aponta IBGE
Estado também apresentou desempenho superior ao registrado nacionalmente; veja números
Foto: Agência Brasil
O varejo baiano apresentou, em março, mais um resultado positivo, após ostentar um crescimento de 3,1% em relação ao observado no mês de fevereiro. Com a alta, o estado ficou em segundo lugar no ranking de unidades federativas com os melhores resultados, atrás apenas de Sergipe (3,7%). Os dados, provenientes da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), foram divulgados, nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Bahia também apresentou um desempenho superior ao registrado nacionalmente como um todo, onde as vendas do comércio varejista se mantiveram estáveis (0,0%), entre fevereiro e março, com avanços em 16 das 27 unidades da Federação.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado das vendas do varejo na Bahia também é positivo (11,1%), representando o 17º crescimento consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior.
Além disso, os dados do IBGE mostram que o avanço no varejo na Bahia foi o maior para um mês de março em 12 anos, desde 2012, quando a taxa havia ficado em 13,7%.
Já no acumulado dos primeiros três meses do ano, o crescimento nas vendas já soma 11,4%, frente ao mesmo período do ano anterior. Este foi também o 2º maior aumento acumulado entre os 27 estados do país, abaixo apenas do verificado em Amapá (14,9%).
Altas e baixas
O crescimento do varejo baiano em março foi puxado, principalmente, pelas vendas dos supermercados (19,5%), que apresentaram o melhor março da série histórica, iniciada em 2001.
Crescendo pelo terceiro mês seguido, as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (22,9%) apresentaram o maior aumento entre as atividades e exerceram a segunda principal influência positiva no desempenho do varejo baiano, em geral.
Por outro lado, entre as 3 atividades que registraram quedas nas vendas frente a março de 2023, tecidos, vestuários e calçados (-16,5%) foi a que mais influenciou para segurar o avanço geral do varejo baiano, voltando a apresentar resultado negativo após dois meses em alta.
Já o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria (-37,9%) foi o que registrou a maior queda nas vendas em março, sendo a 2ª principal influência negativa para o indicador na Bahia. A atividade mostrou seu 14º resultado negativo consecutivo, recuando mês a mês há pouco mais de um ano, desde fevereiro de 2023.