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Qualidade de vida: Bahia tem índice abaixo da média, com perda de qualidade de vida puxada pela economia e educação

O IDS da Bahia (5,686) foi o 13º mais baixo entre as 27 unidades da Federação

Por Da Redação
Ás

Qualidade de vida: Bahia tem índice abaixo da média, com perda de qualidade de vida puxada pela economia e educação

Foto: Reprodução / Agência Brasil

A Bahia tem o 11º pior Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV): 0,200, do Brasil. O IPQV foi construído a partir de alguns dos indicadores qualitativos e subjetivos calculados para todos os temas estudados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, agrupados em seis dimensões: 1) moradia; 2) serviços de utilidade pública; 3) saúde e alimentação; 4) educação; 5) acesso aos serviços financeiros e padrão de vida; e 6) transporte e lazer. 

No Brasil, o indicador para toda a população ficou em 0,158, portanto, melhor que o baiano. Isso indica que a população do estado tem, de uma forma geral, uma maior perda de qualidade de vida do que a média do país. 

Quanto mais perto de 0, menor a perda de qualidade de vida, ou seja, melhor o IPQV. Quanto mais perto de 1, pior. Isto é, quanto maior o índice, maior a perda de qualidade de vida.

Dentre os estados, Santa Catarina (IPQV de 0,100), São Paulo (0,113) e Paraná (0,113) têm os melhores IPQV (mais baixos), o que significa que os moradores desses estados têm menos impactos negativos (perdas) na sua qualidade de vida. No outro extremo, Maranhão (0,260), Pará (0,244) e Acre (0,238) têm os maiores IPQV, ou seja, suas populações têm, em média, as perdas de qualidade de vida mais representativas do país.

Entre os estados do Nordeste, a Bahia tem o terceiro melhor IPQV, pior do que os verificados em Sergipe (0,187) e Ceará (0,189). 

O Índice de Desempenho Econômico (IDS), por sua vez, busca medir o progresso socioeconômico dos estados e do país como um todo, descontadas as privações, ou perdas de qualidade de vida, sofridas pela população.

Para sua construção, utilizou-se a renda disponível familiar per capita, calculada pela POF 2017-2018, como medida de progresso socioeconômico, enquanto o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) foi usado como indicador da privação.

Ao fazer uma espécie de “balanço” entre a renda disponível per capita e a perda de qualidade de vida, o Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS) mostra em que medida a população consegue converter recursos financeiros em qualidade de vida.

O IDS da Bahia (5,686) foi o 13º mais baixo entre as 27 unidades da Federação e menor do que a média do país (6,201). A soma ponderada do IDS de cada unidade da Federação define o resultado do Brasil.

Os melhores desempenhos socioeconômicos, segundo o índice, estão no Distrito Federal (6,970), em São Paulo (6,869) e Santa Catarina (6,826). Já os piores estão no Maranhão (4,897), no Pará (5,099) e em Alagoas (5,264).

Entre os estados do Nordeste, a Bahia tem o segundo melhor, abaixo apenas de Sergipe (5,879).
 

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