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Queda na taxa de fecundidade no Brasil gera impactos sociais e econômicos

A decisão de ter filhos está mudando no Brasil, com implicações significativas para a sociedade e a economia

Por Da Redação
Ás

Queda na taxa de fecundidade no Brasil gera impactos sociais e econômicos

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Nos últimos anos, o Brasil tem experimentado uma transformação demográfica notável à medida que a taxa de fecundidade continua a diminuir. Esse fenômeno reflete mudanças nas preferências familiares, acesso à educação e saúde, bem como na evolução dos papéis de gênero na sociedade, e está deixando uma marca significativa na estrutura populacional do país. 

Há pouco mais de 60 anos, ter seis filhos estava dentro da média para as mulheres brasileiras. Hoje, a média é ter entre um e dois filhos. Essa mudança é resultado de vários fatores, incluindo a crescente disponibilidade de métodos contraceptivos e informações sobre planejamento familiar.

A urbanização rápida também influencia essas mudanças. O alto custo de vida nas áreas urbanas e o desafio de criar uma família têm levado muitos casais a optarem por famílias menores. O acesso à educação e oportunidades profissionais para mulheres também influenciou diretamente nas escolhas reprodutivas. Mulheres estão adiando a maternidade para investir em suas carreiras, levando a um menor número médio de filhos.

Essas mudanças demográficas trazem implicações econômicas significativas. Uma das primeiras consequências é o desequilíbrio na relação entre a população em idade ativa e a população idosa. Com menos jovens, a força de trabalho diminui, o que pode prejudicar o crescimento econômico e a produtividade.

Além disso, o envelhecimento da população coloca pressão sobre os sistemas de seguridade social, como a previdência social. Menos contribuintes para o sistema podem dificultar a sustentabilidade das aposentadorias e benefícios. O Brasil atualmente possui uma taxa de fecundidade de cerca de 1,6 filho por mulher, e as projeções indicam estabilidade nas próximas décadas. No entanto, o número de nascimentos continuará a diminuir, levando a uma população envelhecida e em declínio.

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