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Queimadas: Amazonas, Pará e Mato Grosso já somam 60% em agosto

Pantanal é o bioma mais afetado por ser menor

Por Da Redação
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Queimadas: Amazonas, Pará e Mato Grosso já somam 60% em agosto

Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros

Os estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso registram o maior número de focos de fogo detectados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em agosto deste ano. Juntos, ele já representam 60% da queimada do mês. 

Apesar da Amazônia ser o bioma que foi notificado com maior quantidade de pontos de calor, o Pantanal é o mais afetado porque ele tem uma área 36 vezes menor. Há pouco mais de um mês, o Inpe afirmou que entre os meses de janeiro e julho deste ano, o Pantanal de Mato Grosso do Sul registrou 3.179 focos de incêndio e considerou o maior número já mapeado pela instituição desde 1998, ano em que deu início aos monitoramentos.

Além do mês de agosto, os estados do Mato Grosso, Pará e Amazonas também lideram as queimadas do ano. As queimadas ocorre em decorrência do desmatamento na Amazônia e, nos últimos 12 meses, foram as florestas paraenses que perderam maior área - no topo do ranking, o estado perdeu 2.909 km² desmatados no período, quase o dobro de tamanho da cidade de São Paulo. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento, desenvolvido pelo Imazon.

Queimadas de 1º a 17 de agosto, no Brasil:

- Pantanal tem 3.279 pontos de calor; Amazônia tem 16.763; e o Cerrado, 4.821;
- Amazônia tem 5,5 milhões de km² – área 36 vezes maior que a do Pantanal (150 mil km²) e quase três vezes maior do que a do Cerrado (1.910.000 km²);
- Neste mês, as cinco cidades com mais focos de calor são: Altamira (PA), São Félix do Xingu (PA), Corumbá (Mato Grosso), Novo Progresso (Pará) e Poconé (Mato Grosso);
- Em comparação com o período de 1º a 17 de agosto de 2019, o Pantanal apresenta uma alta de 231% nos registros de queimadas do Inpe; a Amazônia tem uma queda de 14%, mas, exceto o ano passado, é o maior número desde 2010.
- Pará, Amazonas e Mato Grosso concentram o maior número de focos no mês: 7.589, 4.786 e 4.430, respectivamente. Os três estados também são os mais afetados desde 1º de janeiro.

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