Queiroga diz que "não há motivo" para volta do uso obrigatório de máscara
O ministro também destacou que a utilização da proteção facial é uma decisão pessoal
Foto: Reprodução/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, em entrevista a Jovem Pan, que não existe preocupação na pasta em relação a nova alta de casos confirmados da Covid-19 nos últimos dias. Na quinta-feira (2), o boletim epidemiológico revelou mais de 41 mil novos casos da doença confirmados em 24 horas. No entanto, Queiroga diz que há um preparo do Sistema Único de Saúde e descarta preocupação.
“A gente vive a época do outono-inverno. É uma sazonalidade, não só aumenta os casos de Covid-19, como pode aumentar outras viroses respiratórias: influenza, adenovírus, vírus sincicial respiratório, e isso causar pressão. O Ministério da Saúde tem acompanhado e quando a gente compara em relação à 2020, 2021, o que acontece agora, mesmo em relação à terceira onda, temos cenário de equilíbrio”, afirmou, reforçando que o “sistema de saúde está preparado”.
Ainda de acordo com o ministro, “não há motivo para a obrigatoriedade de uso de máscaras”. Além disso, ressaltou que a utilização da proteção facial é uma decisão pessoal, que traz um bem coletivo. Ele evitou comentar sobre uma possível nova recomendação do ministério.
Marcelo Queiroga também abordou a falta de alguns medicamentos considerados básicos, como a dipirona e o soro fisiológico. Conforme o ministro, o governo federal avalia a situação e estuda estratégias.
“Vamos flexibilizar alguns preços de medicamentos, porque há um controle. Vamos flexibilizar alguns preços, porque o setor alega que o preço de produção é maior do que o de venda e aí vamos deixar o mercado livre, em relação a esses medicamentos justamente para garantir o abastecimento.”, destacou.