Política

"Quem falar em CPMF está demitido", diz Guedes

Em entrevista, ministro evitou falar se a nova proposta poderia ser considerada uma “CPMF digital”

Por Da Redação
Ás

"Quem falar em CPMF está demitido", diz Guedes

Foto: Carl de Souza/AFP

Em entrevista a comentaristas do Globo News na noite desta quarta-feira (18), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a criação de um imposto sobre transações financeira digitais no âmbito a reforma tributária. Mas, negou que a proposta possa ser nomeada como uma nova CPMF, sigla para a impopular Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que vigorou entre 1998 e 20188. 

"O último que falou isso foi demitido", afirmou Guedes, ao se referir ao ex-secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, que foi demitido a pedido do presidente Jair Bolsonaro quando defendeu a proposta de criação de um imposto sobre movimentação financeira.

Durante a entrevista, Guedes evitou responder algumas perguntas sobre a nova proposta que poderia ser considerada uma "CPMF digital", e, disse que "quem falar em CPMF está demitido. Isso não é CPMF", respondeu. Ele ainda voltou a classificar o impopular tributo como "maldito". 

De acordo com o ministro, um imposto sobe transações digitais pode ser atrativo para pessoas que não contribuem com os impostos. "Um dos atrativos desse imposto sobre transações é quem não paga contribuir um pouquinho. Um traficante de drogas, de armas. É um programa de substituição tributária", afirmou. 

Perguntado sobre quais programas sociais que estão sendo elaborados e desenvolvidos, Guedes evitou dar detalhes, mas confirmou que a Bolsa Família está em reformulação, inclusive com a troca de nome. 

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