Racismo de sempre
Confira a coluna de José Medrado desta segunda (21)
Foto: Reprodução/istock
A ideia supremacista racial não é estupidez de Hitler para cá. Não. O Brasil, por exemplo, tinha no final do século XIX e começo do XX ardorosos defensores dessa “necessidade” de se europeizar o País. Em 1895, uma pintura que se chama A Redenção de Cam, de Modesto Brocos, exemplifica com precisão tal “branquitude” brasileira. Naquela tela há uma senhora negra orando ao Alto, tendo ao lado uma mulher parda, um homem mais claro e uma criança branca. Era a expectativa da sociedade em sua grande maioria. Tanto que em 1911 ocorreu, em Londres, o congresso universal das raças, onde o Brasil foi representado pelo médico João Batista Lacerda, que levou uma tese chamada “Sur les métis au Brésil” (Sobre os mestiços do Brasil). Na tese, ele dizia que em um século, ou três gerações, o Brasil seria um país branco.
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