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Rafaella Justus desabafa sobre ataques nas redes e especialista alerta: “O ódio gratuito é um sintoma da falta de amor e compaixão”!

Neurocientista e referência em educação emocional, Telma Abrahão, analisa o impacto psicológico do ódio virtual e a importância de preparar jovens para lidar com a exposição digital

Por Michel Telles
Às

Rafaella Justus desabafa sobre ataques nas redes e especialista alerta: “O ódio gratuito é um sintoma da falta de amor e compaixão”!

Foto: Reprodução/Instagram

Aos 16 anos, Rafaella Justus usou suas redes sociais no último final de semana para fazer um desabafo sobre o aumento de comentários ofensivos em suas publicações. Filha de Roberto Justus e Ticiane Pinheiro, a jovem revelou surpresa com a quantidade de mensagens negativas que recebeu após vídeos recentes. “Fico triste, não por estarem me ofendendo, mas pelas pessoas mesmas. Pelo tanto de ódio gratuito que elas descontam nos outros só para se sentirem superiores”, declarou Rafaella. A adolescente contou ainda que alguns comentários trouxeram à tona lembranças dolorosas de sua infância sob o olhar constante do público.

Apesar das críticas, Rafa mostrou maturidade ao refletir sobre os dois lados da exposição digital. “Eu sei que a internet tem tanto o lado positivo quanto o negativo, então procuro sempre olhar para o lado bom, o que me ajuda a manter a mente mais aberta”, afirmou. E completou: “Uma coisa é destilar ódio na internet, outra completamente diferente é estar cara a cara com alguém”.

O episódio reacendeu o debate sobre os impactos emocionais da exposição online, especialmente entre adolescentes. A neurocientista e especialista em desenvolvimento infantil, Telma Abrahão, explica que as redes sociais se tornaram espaços de crueldade emocional, refletindo o sofrimento interno de quem ataca.

“Rafaella Justus expôs algo que evidencia a crueldade emocional que domina as redes sociais, especialmente contra figuras públicas. O ódio gratuito que circula online reflete, na verdade, o sofrimento interno e a carência de maturidade emocional de quem o pratica”, destaca Telma.

Segundo a especialista, a adolescência é um período de intensas transformações neurológicas e emocionais, e ataques constantes podem deixar marcas profundas. “O cérebro ainda está amadurecendo, especialmente as áreas ligadas ao controle emocional e à autopercepção. Quando um jovem é exposto a críticas e rejeições repetidas, o sistema nervoso passa a associar visibilidade com ameaça. Isso impacta diretamente a autoestima, a confiança e até a formação da identidade”, explica.

Telma elogia a postura de Rafaella e reforça a necessidade de um olhar mais empático e educativo diante da cultura do ódio. “A fala da Rafaella mostra maturidade e consciência emocional, algo raro em tempos de tanto julgamento. Ninguém se torna mais forte sendo atacado, mas uma sociedade se torna mais doente quando normaliza o ódio como forma de expressão”, reflete.

Para a neurocientista, é urgente repensar o uso das redes sociais e promover a educação emocional como ferramenta de transformação coletiva. “As redes deveriam ser espaços de troca e aprendizado, não arenas de projeção de dores não curadas. O ódio gratuito é apenas um sintoma; o que realmente precisamos tratar é a falta de amor e de compaixão por nós e pelo outro”, conclui.

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