Ranking internacional destaca 15 cientistas da Bahia entre os mais influentes do mundo
Os pesquisadores estão entre top 2% nos seus respectivos subcampos.

Foto: Campus da Ondina, Universidade Federal da Bahia (UFBA). Créditos: Reprodução/UFBA
Um ranking internacional coordenado pela Universidade de Stanford listou 15 cientistas da Bahia entre os cem mil pesquisadores mais influentes do mundo. Todos os nomes incluídos são das quatro principais instituições de ensino e pesquisa do estado e representam o top 2% de seus respectivos subcampos de estudo.
Confira a lista:
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
- Sérgio Luís Costa Ferreira (Química)
- M. Dos S. Pereira (Saúde Pública e Serviços de Saúde)
- Luiza A. Mercante (Química)
- Federico Costa (Clínico da Saúde)
- A. R. Duraes (Clínico da Saúde)
- Mansueto G. Oliveira Gomes Neto (Clínico da Saúde)
- Bruno Fonseca-Santos (Clínico da Saúde)
- Daniel Véras Ribeiro (Tecnologias Habilitadoras e Estratégicas)
- Antônio Alberto Da Silva Lopes (Clínico da Saúde)
- Michael Holz (Ciências da Terra e Meio Ambiente)
- Franklin Riet-Correa (Agricultura, Pesca e Silvicultura)
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
- Matheus Melo Pithon (Clínico da Saúde)
- Marcos Almeida Bezerra (Química)
Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
- Daniel Piotto (Biologia)
Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs)
- Eraldo Medeiros Costa-Neto (Biologia)
Os dados ainda mostram que o campo de pesquisa na Bahia é caracterizado pela diversidade de áreas de conhecimento e a multidisciplinaridade das instituições, sendo a área de Clínica da Saúde a líder com cinco pesquisadores.
Em seguida, aparecem as áreas de Química com três pesquisadores; de Biologia com três pesquisadores; e Saúde Pública e Serviço de Saúde, Tecnologias Habilitadoras e Estratégicas, Ciências da Terra e Meio Ambiente e, por fim, Agricultura, Pesca e Silvicultura, todos com um pesquisador cada.
Cenário nacional
Dentre as 195 instituições brasileiras presentes na lista, a maior parte são universidades públicas. Esta realidade se repete quando observado especificamente o Nordeste e a Bahia, estado que que todas as instituições listadas são públicas.
No âmbito nacional, a Universidade de São Paulo (USP), lidera a lista totalizando 286 pesquisadores entre os cem mil mais influentes do mundo. Em segundo lugar aparece a Unicamp que aparece no ranking como 107 cientistas.
Sobre a lista global
A lista global é organizado pela Editora Elsevier e usa como base o banco de dados Scopus, com base em avaliação de critérios que incluem o impacto das citações, com dados atualizados até o final de agosto de 2025, bem como o desempenho de carreira.
O impacto real da produção científica é medido através do chamado ‘c-score’( composite score) , o qual considera se o nome é citado como primeiro ou último autor, o número de citações recebidas excluindo o das autocitações. Desta maneira, a avaliação destaca a relevância e o alcance global da pesquisa e não elementos quantitativos.