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Rappi vai demitir 6% dos funcionários em todo o mundo

No Brasil, 150 funcionários seriam demitidos, segundo site; o investidor SoftBank passa por reestruturação global

Por Da Redação
Ás

Rappi vai demitir 6% dos funcionários em todo o mundo

Foto: Reprodução

 
A startup colombiana de entregas Rappi anunciou nesta quinta-feira, 9, que demitirá  6% dos cerca de 5 mil funcionários da companhia em todo o mundo. Os cortes estão relacionados a uma reestruturação da empresa que afeta todos os países onde atua. 

"A empresa optou por reduzir algumas áreas e ampliar outras para atingir seus planos e aprimorar cada vez mais a experiência dos seus usuários", afirma comunicado da empresa. No Brasil, 150 pessoas serão afetadas, segundo o site Brazil Journal, a maioria em posições 'júnior'. A empresa também atua em Buenos Aires, Cidade do México e Bogotá.

Em comunicado, a Rappi afirma que a decisão não afeta seus planos de crescimento. "Estamos contratando um grande número de funcionários para as áreas foco da Rappi para 2020", afirma o comunicado. estas áreas estariam relacionadas a tecnologia e experiência dos usuários. Recentemente a empresa revelou que planeja explorar a coleta de dados dos usuários e restaurantes como fonte de receita.

Em 2019, no mê de abril, o SoftBank investiu US$ 1 bilhão na Rappi, o maior aporte já recebido por uma startup latinoamericana. Agora o grupo japonês parece estar forçando as startups em que investiu a apertarem os cintos e apresentarem margens maiores. Nesta semana, por exemplo, a americana  Zume, startup robótica que levou US$ 375 milhões do SoftBank, demitiu 80% dos funcionários.

A empresa nega o papel do SoftBank nas demissões. "O SoftBank é um dos nossos investidores mais importantes e eles estão envolvidos na decisão como parte do nosso conselho. No entanto, essa decisão foi feita pelo nosso time interno de líderes como parte do nosso plano para atingir a nossa meta de crescimento como empresa e entregar novos produtos em 2020", disse o comunicado. 

Um dos fundadores da Rappi, Sebastian Mejía, mudou-se para o Brasil no ano passado para supervisionar as operações da empresa.
  

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