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Receita Federal faz operação para apurar crimes cometidos por servidor para beneficiar importadoras

A ação ocorre em cidades do Ceará e da Bahia para proteção a integridade do corpo funcional

Por Da Redação
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Receita Federal faz operação para apurar crimes cometidos por servidor para beneficiar importadoras

Foto: Receita Federal/Divulgação

A Receita Federal deflagrou a Operação Snooker para apurar crimes cometidos por servidor, a favor de importadoras. A ação ocorre em cinco cidades do Ceará e uma da Bahia, e conta 22 mandados de busca e apreensão, sendo dez contra pessoas físicas e 12 contra pessoas jurídicas.

Segundo o órgão, as investigações começaram em 2022, quando foram relatadas possíveis irregularidades praticadas por um servidor da Receita Federal no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, através de uma denúncia anônima à Ouvidoria do então Ministério da Economia.

As apurações apontaram indícios de ocultação de bens e de atuação funcional irregular do servidor para favorecer importadoras, além de pagamentos realizados por empresas a ele e a seus familiares.

No ano de 2023, em paralelo as investigações, foi intensifica as fiscalizações do Plano Nacional de Fiscalização Aduaneira da Alfândega da Receita Federal em Fortaleza.

O resultado da ação foi a maior apreensão de mercadorias na história da Alfândega de Fortaleza, impedindo a entrada irregular de toneladas de mercadorias contrafeitas e combatendo importações subvaloradas. A administração aduaneira lavrou mais 30 milhões de reais em autos de infração.

Porém, também foram registradas tentativas de interferência por parte de empresas investigadas e ameaças a auditores-fiscais e a seus familiares. Em resposta, foi realizada a Operação Fortaleza, com reforço nacional das equipes de fiscalização, garantindo a continuidade das ações com segurança e firmeza.

A Operação Snooker foi deflagrada pela Corregedoria da Receita Federal do Brasil (Coger), com apoio da Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana), da Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação (Copei) e da Coordenação-Geral de Combate ao Contrabando e Descaminho (Corep), em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.  

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