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Reconstituição do caso Henry aponta 23 lesões por 'ação violenta' no dia da morte

Laudo também mostra que menino sofreu agressões quatro horas antes de ser levado a hospital

Por Da Redação
Ás

Reconstituição do caso Henry aponta 23 lesões por 'ação violenta' no dia da morte

Foto: Reprodução

O laudo da reconstituição da morte do menino Henry Borel, obtido com exclusividade pelo Fantástico, descartou a "possibilidade de um acidente doméstico (queda). Os peritos afirmaram que as 23 lesões encontradas na vítima “apresentavam características condizentes com aquelas produzidas mediante ação violenta (homicídio)”. 

Na última quinta-feira (8), foram presos o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), padrasto da criança e Monique Medeiros, mão do garoto. Eles foram presos pela suspeita de homicídio duplamente qualificado e por atrapalhar as investigações ameaçando testemunhas.

A reprodução simulada do dia da morte foi feita no dia 1º de abril e os peritos testaram as possibilidades sustentadas pelos supostos culpados. “Não há a menor hipótese de ele ter caído, quer seja da cama, quer seja da poltrona, quer de uma estante, que tem 1,20 metro de altura”, afirmou Denise Gonçalves Rivera, perita criminal da Polícia Civil do RJ ao G1. “Fizeram todas as medições e viram que, em nenhuma dessas circunstâncias, ele teria essas lesões que a necropsia apresentou”, emendou.

O laudo ainda indicou que há lesões de baixa e alta energia, o que aponta que pode ter sido de ações violenta antes 23h30 e 3h30. No depoimento, a mãe afirmou que o filho acordou três vezes com o barulho da televisão, onde ela e Jairinho assistiam uma série. "É possível que Henry tenha sido agredido cada vez que ele ia reclamar", disse Denise.

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