Recuperação da camada de ozônio pode não ter acontecido, aponta estuda
Novos dados vão de encontro com as avaliações realizadas anteriormente
Foto: Pexels/Pixabay
A recuperação da camada de ozônio foi celebrada como uma das maiores conquistas ambientais do mundo. No entanto, recentemente, um novo estudo indica que ela pode não estar se recuperando e que o buraco pode estar, na verdade, se expandindo a cada dia que passa.
Os novos dados, divulgados na terça-feira (21), vão de encontro com as avaliações realizadas anteriormente, inclusive uma que foi aceita pela Organização das Nações Unidos (ONU), que mostrou que ela voltaria a atingir os mesmos níveis da década de 1980 já em 2040.
Cientistas se debruçaram para entender o motivo e chegaram à conclusão de que o buraco na camada de ozônio está ainda mais profundo do que antes, diferentemente do que outros estudos sugerem.
O buraco, que cresce sobre a Antártica durante a primavera antes de diminuir novamente no verão, atingiu tamanhos recordes entre 2020 e 2022. Desde então, o problema tornou-se um dos mais discutidos entre países que debatem alternativas para evitar o aumento do buraco da camada de ozônio.
Agora, os cientistas pretendem realizar estudos mais profundos sobre o assunto para chegar a um veredito.