Redução de impostos para carros populares é medida 'provisória e emergencial', diz Alckmin
Vice-presidente aposta na redução do juros para pôr fim à iniciativa futuramente
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
O vice-presidente e ministro das Indústrias, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira (3) que a medida econômica de redução de impostos para baratear carros populares é "provisória e emergencial", apostando no fim do juros alto.
"Eu comprei há muito tempo um Fusca parcelado em 48 vezes, depois uma Brasília em 48 vezes. Hoje 70% das pessoas que compram carros optam por pagar à vista, porque o juros está muito alto. Então essa é uma medida transitória emergencial, porque temos confiança de que o juros vai cair", afirmou ele, em entrevista à BandNews TV.
Alckmin também ressaltou que a política de diminuição da carga tributária tem três pilares: social, ambiental e industrial.
"A gente buscou reduzir a carga tributária pensando em três critérios. O primeiro é o social, diminuindo os impostos para carros de R$ 68 mil a R$ 120 mil. Segundo o ambiental, quanto menos poluente for o motor, maior o desconto. O terceiro é a densidade industrial, com menos impostos para os que tiverem produzindo mais peças no Brasil".