Reforma tributária será votada no Senado depois das eleições, afirma Pacheco
Presidente do Congresso Nacional afirmou que não é necessário retirar a urgência constitucional
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou que a votação dos projetos nesta terça-feira (6), que regulamentam a reforma tributária, serão feitas no Senado Federal apenas depois das eleições municipais, com primeiro turno marcado para 6 de outubro.
Antes se ser apreciada no plenário da Casa Alta, o texto passará antes pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM).
“Acho muito importante ter as audiências públicas com os setores da economia, com os estados brasileiros, com os prefeitos das grandes cidades, prefeitos das pequenas cidades, as suas respectivas associações e confederações; ouvir economistas”, afirmou Pacheco.
Ele ainda comentou sobre a retirada da urgência constitucional não será solicitada ao governo federal. Caso se observa a necessidade da prorrogação do prazo, a medida pode ser tomada.
Já a Câmara dos Deputados comentou o primeiro projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária em julho, antes do início do recesso parlamentar.