Registro de indicações geográficas em produtos tem aumento no Brasil

Mecanismo de identificação de origem do produto ganha força no país

Por Da Redação
Ás

Registro de indicações geográficas em produtos tem aumento no Brasil

Foto: Pixabay/Reprodução

As indicações geográficas, uma forma de identificar a origem do produto no registro de propriedade industrial, registram crescimento no Brasil, apesar do cenário da pandemia da covid-19. O Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) já recebeu até o mês de agosto, 10 pedidos de registro de novas IGs, aproximadamente o total de 2019, que teve 11 pedidos no ano anterior, de acordo com informações da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O mecanismo de reconhecimento da notoriedade de uma região e um povo em produzir bens e serviços específicos é uma maneira de proteção à propriedade intelectual. O Brasil agora inicia a exploração de mais esse campo, que foi explorado há muito tempo pelos europeus, abrangendo queijo, parmesão, champagne, azeites gregos, vinhos de Rioja e relógios suíços.

O país soma 69 indicações geográficas: 56 indicações de procedência e 13 denominações de origem, sendo que esta categoria que protege produtos resultam da combinação entre o saber fazer de uma cultura e as condições geográficas daquele determinado ambiente.

Alguns exemplos de produtos com indicações geográficas no Brasil são: a cachaça, bebida considerada autenticamente nacional, que teve nascimento quase junto do batismo do Brasil e atualmente vive a melhor fase desde a criação, o cacau do Sul da Bahia e a revolução realizada de chocolate, e erva-mate de São Matheus do Sul, que de tamanha importância, bancou até a independência do Paraná, assim como do estado de São Paulo.

De acordo com informado pelo CNI, o consumidor quer vir a consumir origem, apoiar o cultivo sustentável, ter conhecimento de quem são as pessoas por trás dos rótulos e de que forma o produto chega a ele. Questionamentos que as indicações geográficas são capazes de responder.

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