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Registro de telescópio confirma teorias de Einstein e Hawking

Simetria do horizonte de buracos negros já era especulada desde 1916

Por Da Redação
Ás

Registro de telescópio confirma teorias de Einstein e Hawking

Foto: Reprodução/Internet

Antes de ser aposentado, o telescópio espacial Spitzer registrou uma das mais belas e intrigantes descobertas dos últimos tempos, a dança executada por um buraco negro na galáxia OJ 287, distante cerca de 3,5 bilhões de anos-luz. Seu par nesse balé cósmico é seu irmão maior, um dos maiores buracos negros que se conhece (ele tem 18 milhões de vezes a massa do nosso Sol). De acordo com os dados enviados, a órbita do buraco negro menor é alongada e irregular, mudando de posição e inclinação em relação ao disco de gás. 

Isso faz com que o flash de luz apareça com apenas um ano de diferença; em outras ocasiões, pode demorar até uma década para que ele se repita. Buracos negros não são imóveis nem observáveis diretamente (por isso o registro detalhado feito pelo telescópio infravermelho recém aposentado é tão importante). Segundo a Teoria da Relatividade Geral de Einstein, a gravidade é a distorção do espaço pela massa de um objeto; quando um objeto se move, essas distorções se transformam em ondas.

Mesmo que o físico alemão tenha previsto sua existência em 1916, ela só foi comprovada em 2015, pelo Observatório de Ondas Gravitacionais com Interferômetro a Laser (LIGO). Usando os dados compilados pelo LIGO, o modelo de previsão incorporou o Teorema "Sem Pelos" dos Buracos Negros, de Stephen Hawking e outros físicos. Provando que o horizonte de eventos de um buraco negro (área de onde nem mesmo a luz escapa) é simétrico e liso, sem "calombos".

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