Renan Calheiros deseja incluir pelo menos mais 10 novos pedidos de indiciamento na CPI da Covid
O G7 trabalha para incluir funcionários antigos e atuais do Ministério da Saúde entre os que terão o indiciamento pedido
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Senadores do grupo majoritário da CPI da Covid, o chamado G7, se mobilizam para inserir dez novos nomes nas solicitações de indiciamento apresentados esta semana pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL). Estão inclusos na lista integrantes e ex-integrantes do Ministério da Saúde, como o ex-coordenador de logística Alex Lial Marinho; o ex-assessor Marcelo Bento Pires; a fiscal de contratos Regina Célia de Oliveira; o secretário de Ciência e Tecnologia, Hélio Angotti Netto; e o assessor técnico Thiago Fernandes da Costa.
Heitor Freire de Abreu, que é auxiliar do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, também está na mira do colegiado. Os dois atuaram juntos no Centro de Coordenação de Operações da Pandemia, quando Braga Netto chefiou a Casa Civil. Outro nome que pode entrar na lista é o reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), uma associação privada. Ele teve envolvimento na tentativa frustrada de venda de doses da AstraZeneca.
De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan já atendeu diversas sugestões feitas ontem. Randolfe também afirmou que vai sugerir a inclusão do coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil (IFB), que teria intermediado encontros entre vendedores de vacinas e o Ministério da Saúde.
"Sempre é necessário um pente-fino no trabalho que foi feito. Pelo excesso de serviço, alguns nomes acabaram sendo omitidos. O relatório está perfeito, impecável, só por uma circunstância ou outra estamos vendo a possibilidade de acréscimos" destacou Randolfe.