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Reunião do governo com servidores para discutir reajuste é agendada para o dia 28 de fevereiro

Encontro com servidores do Executivo federal vai discutir contraproposta de reajuste salarial para os próximos anos

Por Da Redação
Ás

Reunião do governo com servidores para discutir reajuste é agendada para o dia 28 de fevereiro

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governo federal agendou, para o dia 28 de fevereiro, a primeira reunião de 2024 da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) com os servidores federais. O encontro, que contará com a presença de entidades representativas dos servidores públicos federais, vai acontecer a partir das 14h30.

Entre os temas abordados durante a reunião, organizada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), está a contraproposta de reajuste salarial apresentada pelas entidades, que pedem um reajuste já em 2024.

Reajuste salarial

Na semana passada, o Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), as centrais sindicais e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) chegaram a um acordo e apresentaram ao governo um documento único. Juntas, as entidades apresentaram duas propostas divididas em dois blocos de recomposição salarial:

  • reajuste de 34,32% dividido em três parcelas iguais de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores federais que, em 2015, firmaram acordos por dois anos (2016 e 2017); e
  • reajuste de 22,71% dividido em três parcelas iguais de 7,06%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores que, em 2015, fecharam acordos salariais por quatro anos (2016 a 2019).

Já o governo, até o momento, não prevê reajuste salarial para os servidores públicos federais. Em vez disso, promete um reajuste de 9% a ser pago em duas parcelas de 4,5%: a primeira em maio de 2025 e a segunda em maio de 2026.

No ano passado, foi concedido um reajuste de 9%, mas o impacto cheio só está entrando no exercício de 2024, visto que o pagamento começou em maio do ano passado.

Os servidores também buscam a equiparação dos benefícios do Executivo aos do Legislativo e Judiciário, além do reajuste salarial. Eles expressam preocupação com a defasagem em comparação aos outros dois Poderes, que tiveram um aumento nos auxílios de 19,03%. A proposta do governo, apesar de elevar o valor dos benefícios, não resolve a defasagem do Executivo.

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