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Reunião entre comissão e liderança de policiais militares termina sem acordo

Negociações serão retomadas nesta sexta-feira (28)

Por Da Redação
Ás

Reunião entre comissão e liderança de policiais militares termina sem acordo

Foto: Reprodução

A comissão formada pelos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário do Ceará se reuniu na tarde desta quinta-feira (27), na sede do Ministério Público do Estado, com as lideranças dos policiais e bombeiros militares que pararam as atividades há dez dias.

Mediado pelo Ministério Público e pela OAB-CE, o encontro teria como objetivo negociar algumas exigências sobre uma nova proposta de reestruturação salarial por parte das categorias, mas após mais de 4 horas de reunião nada ficou decidido.

A previsão é retomar as negociações nesta sexta-feira (28), às 10 horas, também na sede do Ministério Público.

O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, afirmou na última quinta (27), durante transmissão ao vivo nas redes sociais, que não irá renovar as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o Estado e cobrou do governo cearense uma solução do caso. "A gente espera que o governo resolva o problema da Polícia Militar do Ceará e bote um ponto final nessa questão", disse o presidente, ao pedir que o governador Camilo Santana (PT) negocie com a PM do Estado.

"No momento eu não tenho tranquilidade", argumentou Bolsonaro contra a prorrogação do prazo da GLO para além do prazo de oito dias vigentes, que expira nesta sexta-feira (28). "Precisamos ter uma retaguarda jurídica", afirmou o presidente, defendendo a aprovação do excludente de ilicitude para militares em operações deste tipo.

O motim dos policiais militares fez aumentar a incidência de crimes no Ceará. Pelo menos 170 pessoas foram assassinadas desde a quarta-feira (19), até a segunda-feira de Carnaval. Este número pode aumentar, já que a Secretaria de Segurança Pública do Ceará ainda não divulgou o balanço dos últimos dias.

Ao todo, 230 PMs respondem processos administrativos e foram afastados por 120 dias. Os agentes estão fora da folha de pagamento e podem ser expulsos da corporação. 2,8 mil homens do Exército e da Força Nacional circulam pela capital cearense e por cidades do Interior para reforçar a segurança nas ruas.
 

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