Ricardo Barros nega ter participado da exoneração de Pazuello
Líder do governo na Câmara confirma que nomeou a servidora Regina Célia Silva
Foto: Agência Senado
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), negou nesta quinta-feira (12), durante depoimento à CPI da Pandemia, que tenha participado da exoneração do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que deixou o comando da pasta no em março deste ano depois de críticas relacionadas à condução da pandemia. “Eu defendi publicamente, em várias entrevistas, a permanência dele no Ministério da Saúde”, disse.
Barros disse que, devido ao momento de crise sanitária, achou que a continuidade do trabalho de Pazuello seria melhor. Sobre as negociações do Ministério da Saúde para a compra de vacinas, o líder do governo também confirmou que ele teria nomeado a servidora Regina Célia Silva Oliveira como fiscal do contrato.
“Quem nomeou Regina Célia fiscal de contrato foi o Ministro Marcelo Castro. Eu a mantive no meu Governo, com um salário um pouco menor, e ela, até hoje, é fiscal de contrato de todos os Ministros que passaram por lá”, afirmou.
A servidora foi apontada pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) como a responsável por autorizar a importação de 20 milhões de doses da Covaxin, mesmo diante das inconsistências em relação ao contrato.