Risco-Brasil sobe ao maior nível nos últimos seis meses após possível furo no teto de gastos
Mercado financeiro teme descontrole em contas públicas
Foto: Reprodução/Banco de Imagens
Uma medida do Risco-Brasil apresentou, nessa quinta-feira (21), o maior nível nos últimos seis meses após instabilidade no mercado financeiro por temor à iminente furo no teto de gastos.
O Credit Default Swap (CDS), derivativo que serve para proteger contra calotes em dívidas soberanas ou corporativas, e é termômetro do risco-país, bateu 211,200 pontos-base contra 210,710 pontos-base do dia anterior. O valor é o maior desde 14 de abril, quando atingiu 214,27 pontos-base.
Até o momento, o valor calculado para o dólar futuro é de R$5,70. Além das taxas dos contratos futuros de juros negociados na B3, que saltaram 90 pontos-base, e do Ibovespa, que caiu 4,6% e chegou à faixa dos 110 mil pontos.
A instabilidade no mercado internacional se dá devido ao possível risco de furo no teto de gastos em decorrência do Auxílio Brasil, anunciado nesta terça-feira (19). Com o risco fiscal, os investidores observam possível obstáculos no pagamento de dívidas públicas.
