Ritos ou superstições
Confira a coluna de José Medrado desta segunda (2)
Há sempre por parte dos estudiosos do comportamento humano dúvidas e reflexões entre as superstições de fim de ano e os ritos de passagem, abordagem esta muito trabalhada por Jung. A verdade é que as pessoas precisam acredita em alguma coisa e ter certezas sobres estas ideias. Vemos isso não apenas nas superstições, mas em tudo na vida: uma necessidade de segurança, não de incertezas e dúvidas. Surge uma espécie de equação emocional, onde se eu fizer A vou ter como resultado, sempre B. Naturalmente, que as crenças não seguem lógica alguma, salvo a vontade do crente (no sentido de quem acredita, claro). Então, se eu quiser paz no novo ano preciso “virar” o ano de branco, e assim será, acreditam. Curiosamente, não existe compromisso de trabalho interior para tanto, não. Se eu comer romã, terei prosperidade e lentilha fartura. Por aqui, parece que romã não é muito usada, não. Será então isso que dificulta a prosperidade? Claro que tudo isso para ser conquistado vai necessitar do trabalho individual, ou coletivo, a depender das metas, como investimentos no crescimento pessoal, nas buscas do aprimoramento, se puder, haja vista que os em situação de miserabilidade social só querem mesmo oportunidades, sejam quais forem, para a saída de suas situações de penúria.
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