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Salvador

RM de Salvador registra deflação mais intensa para o mês de novembro em 5 anos, diz IBGE

No âmbito nacional, foi o terceiro menor índice, atrás apenas de São Luís (MA) e Recife (PE)

Por Da Redação
Ás

RM de Salvador registra deflação mais intensa para o mês de novembro em 5 anos, diz IBGE

Foto: IBGE/Divulgação

A Região Metropolitana de Salvador registrou deflação de 0,17% em novembro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (12). Essa é a primeira e mais intensa queda para um mês de novembro em cinco anos, desde 2018. 

A RMS foi um dos quatro locais onde o IPCA ficou negativo em novembro, dentre outros 16 investigados pelo IBGE. No âmbito nacional, apresentou o terceiro menor índice do país, abaixo apenas de São Luís, do Maranhão (0,39%) e Recife, em Pernambuco (0,29%). 

De acordo com o IBGE, a deflação da RM Salvador foi resultado de quedas médias dos preços por seis dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o índice. 

Os recuos mais intensos vieram dos artigos de residência (-0,99%) e da comunicação (-0,67%), mas, como estes são grupos de despesas que têm menos peso nos orçamentos das famílias, tiveram impactos menores no índice geral.

Por outro lado, as quedas que mais puxaram o IPCA da RM Salvador para baixo, em novembro, foram de transportes (-0,41%) e saúde e cuidados pessoais (-0,36%).

No primeiro caso, os combustíveis (-3,57%) tiveram a influência mais significativa, sobretudo a gasolina (-3,60%), item que, individualmente, mais contribuiu para a queda média do custo de vida, no mês, na RMS. O diesel (-5,00%) e o etanol (-1,68%) também recuaram, e foi importante, ainda, a retração verificada no preço dos consertos de automóveis (-0,95%).

Mesmo com essas quedas relevantes, o grupo transporte também teve os aumentos que mais contribuíram para segurar a deflação e puxar o IPCA da RMS para cima, em novembro: passagens aéreas (13,23%, o 2o maior aumento entre todos os produtos e serviços que compõem o IPCA) e ônibus urbanos (3,52%).

Entre as despesas do grupo saúde e cuidados pessoais, o perfume (-3,57%) teve a deflação mais relevante, seguido pelos produtos para cabelo (-4,51%). Por outro lado, os planos de saúde (0,78%) seguiram em alta e foram uma das principais pressões inflacionárias do mês.

Os alimentos (0,12%) também ajudaram a segurar o IPCA de novembro, sobretudo por causa das quedas no tomate (-16,58%, o maior recuo de preços entre todos os produtos e serviços que formam o índice), do leite longa vida (-4,27%) e da cenoura (-14,73%), entre outros. Mas alguns itens importantes no dia a dia, como a cebola (21,31%, maior aumento no mês), as carnes em geral (1,12%) e o arroz (3,77%) tiveram altas relevantes.

INPC da Região Metropolitana de Salvador 

No mesmo mês, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Região Metropolitana de Salvador também recuou e ficou em -0,22%. O INPC mede a inflação das famílias com menores rendimentos (de 1 a 5 salários mínimos, sendo o/a responsável assalariado/a).

A queda registrada pelo INPC da RMS em novembro veio após uma alta de 0,24% em outubro e foi o 3º menor entre os 16 locais pesquisados. Nacionalmente, o índice ficou em 0,10%, com 9 locais apresentando aumentos; 2, estabilidade; e 5, retração. No acumulado de janeiro a novembro de 2023, o INPC da RM Salvador está em 2,94%, o 5º mais baixo do país e menor que o nacional (3,14%). Nos 12 meses encerrados em novembro, a RMS tem o 4º menor INPC entre as 16 áreas pesquisadas (3,54%), também ficando abaixo do Brasil como um todo (3,85%).

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