Bahia

Rodoviários de Salvador fazem paralisação nesta quinta-feira (20)

Ato ocorre durante esta manhã nas garagens das empresas Plataforma e OTTRANS

Por Da Redação
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Rodoviários de Salvador fazem paralisação nesta quinta-feira (20)

Foto: Reprodução/TV Bahia

Rodoviários de Salvador fazem uma paralisação, na manhã desta quinta-feira (20), para cobrar os direitos dos funcionários da empresa Consórcio Salvador Norte (CSN). Das nove garagens na capital baiana, o protesto ocorre em duas, as outras sete funcionam normalmente.

As duas garagens de ônibus que estão com as atividades paralisadas são a da empresa Plataforma, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, e a OTTrans, em Campinas de Pirajá. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, o acordo feito entre a Prefeitura e as empresas dos coletivos foi descumprido.

"Infelizmente chegou a esse ponto de fazer a paralisação. Existe um compromisso da prefeitura de Salvador que quem assumisse as linhas da extinta CNS, assumiria todos os 2.615 trabalhadores que foram do REDA, mas isso não aconteceu", afirmou Primo.

O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários diz ainda que alguns trabalhadores não receberam as rescisões, nem o 13º salário proporcional.

"Para se ter uma ideia, a licença-maternidade de seis gestantes que estavam no REDA já teve o parecer favorável da procuradoria do município, mas o secretário Thiago Dantas, [da Secretaria de Gestão], não despacha para que elas [gestantes] recebam", salientou. 

"A cidade hoje tem 1,7 mil ônibus, mas antes tinha 2,4 mil. Os ônibus estão lotados diariamente, precisamos de mais coletivos na cidade, [até porque] dia 1º de fevereiro voltam às aulas", complementou Fábio Primo.

Fabio Primo conta ainda que o Sindicato tentou contato com a Secretaria de Mobilidade (Semob) e com a Secretaria de Gestão (Semge), no entanto, não obteve retorno.

"A prefeitura tem ajudado com a questão de cesta básica, é muito importante, mas o que os trabalhadores precisam no momento é da sua dignidade, porque tem trabalhador de 30, 40 anos, prestou sua saúde e juventude ao sistema do transporte e hoje está em casa sem poder dar um pão ao seu filho", diz Primo.

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